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PATRIMÔNIO CULTURAL DE LAGOA DOURADA
SEDE DA FAZENDA DO CAPÃO SECO - REGIÃO DE BELA VISTA
Embora não se saiba ao certo a origem da Fazenda do Capão Seco, estima-se que ela tenha surgido em consequência da chegada de mineradores que exploravam a Lagoa, na segunda metade do século XVIII. O primeiro dono da fazenda é desconhecido. Posteriormente, ela pertenceu a Francisco Pereira de Azevedo, grande latifundiário da região. Quando este faleceu, em 1904, a propriedade foi herdada pelo seu filho, o Cel. Francisco Pereira Sigmaringa. Em 1918 a Fazenda foi vendida, “de porteira fechada”[1] para o Sr. Marcos de Oliveira Braga, natural de São Tiago, que a deixou em 1920 para o filho, Wantuil Monteiro de Oliveira casado com Maria Jacinta Campos, uma vez que sua esposa não havia se adaptado à fazenda. Na época do Sr. Wantuil, a fazenda possuía uma fábrica de mateiga, olaria e engenho que, segundo os atuais proprietários, sustentava toda a demanda de Lagoa Dourada. Com a recessão de 1945 o engenho foi fechado sendo demolido posteriormente. Atualmente a fazenda pertence a Maria das Mercês Campos viúva de Antônio Sebastião de Oliveira, filho de Wantuil, que reside na propriedade juntamente com seu filho Marcelo Antônio de Oliveira, esposa e 3 filhos. O outro filho de Maria, Luiz Carlos de Oliveira não reside, mas trabalha na fazenda. Maria das Mercês foi morar na edificação há 53 anos, ainda quando pertencia a seus sogros. Morou por 16 anos com os sogros até o falecimento da sogra, quando então a fazenda foi doada para seu filho Antônio Sebastião. ANO: 2010
[1] Expressão usada quando a propriedade é vendida com tudo o que tem dentro incluindo móveis e utensílios.
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